Orgulho de ter participado desse programa de 2013 a 2018 e ter sido Cirurgião do PET (Programa Estadual de Transplante)
Além disso, dezembro também é o mês que mais registrou procedimentos na história do programa, com 35 doações.
O RJ bateu recorde de transplantes: foram 304 doações em 2019. De acordo com o Programa Estadual de Transplante (PET), até então a melhor marca havia sido registrada em 2015, com 303 órgãos captados. O recorde foi alcançado nesta quarta-feira (25), durante o Natal.
Além disso, dezembro também é o mês que mais registrou procedimentos na história do programa, com 35 doações.
O Rio já esteve entre as piores posições de transplantes do ranking nacional – a meta da atual administração é fazer com que o estado esteja entre os quatro maiores do brasil em 2020.
Além disso, a expectativa é zerar a fila de transplante de córnea até 2022, com o investimento anual de R$ 25 milhões. O aporte vai contribuir para capacitação de mais profissionais, ampliação do número de organizações de procura de órgãos no estado e maior integração entre as diferentes redes, entre outras medidas.
“Essa marca de 304 doações é muito expressiva. Agora a meta é zerar a fila de transplante de córnea e manter baixo o tempo de espera na fila”, afirmou o coordenador do PET, Gabriel Teixeira.
PET
Criado em 2010, o PET já realizou mais de 15 mil procedimentos. O programa faz transplantes e captação de coração, fígado, rim, medula óssea, osso, pele, córnea e esclera (membrana que protege o globo ocular).
O que é necessário para ser um doador?
É preciso avisar à sua família sobre seu desejo solidário de se tornar um doador após a morte. Não é necessário deixar a vontade expressa em documentos ou cartórios, basta que a família atenda ao seu pedido e autorize a doação de órgãos e tecidos.
Posso ter certeza do diagnóstico de morte encefálica?
Sim. No Brasil, o diagnóstico de morte encefálica é regulamentado por uma Resolução do Conselho Federal de Medicina, que determina serem necessários dois exames clínicos realizados por médicos diferentes e um exame complementar (gráfico, metabólico ou de imagem).
Quais órgãos e tecidos podem ser obtidos de um doador falecido?
Coração, pulmões, fígado, pâncreas, intestino, rins, córnea, valvas cardíacas, pele, ossos e tendões. Um único doador pode salvar inúmeras vidas. A retirada dos órgãos é realizada em centro cirúrgico, como qualquer outra cirurgia.
Matéria completa no link abaixo: