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14 de dezembro de 2023

Disfunção Erétil – Opções de Tratamento Existentes

Medicamentos orais (azulzinho) Injeção de drogas vasodilatadoras no pênis Bomba à vácuo

Desvantagens e problemas

  • Efeitos colaterais das drogas orais (azulzinho);
  • Tratam apenas os sintomas;
  • São caros ao longo do tempo (não curam, apenas funcionam enquanto a droga faz efeito);
  • Falta de espontaneidade;
  • Redução da autoconfiança;
  • Problemas psicológicos.

Onda de Acústica Linear com Cobertura Tecidual para Disfunção Erétil (LSTC-ED)

Um conceito de terapia único. Tratamento da disfunção erétil usando as ondas acústicas focais piezoelétricas.

A técnica LSTC-ED é um tratamento rápido e indolor que consegue cobrir todo o corpo cavernoso. A fonte geradora das ondas é colocada sobre os corpos cavernosos e movimentada longitudinalmente, ao longo do pênis (corpos cavernosos) e períneo (crura peniana). Isto resulta em uma transferência de energia máxima, homogênea, rápida, necessitando apenas de alguns minutos para a aplicar.

Tratamento

O tratamento é feito no consultório, sem anestesia. É totalmente indolor e demora apenas alguns minutos. O aplicador é posicionado sobre os corpos cavernosos e é movimentado longitudinalmente ao longo do pênis. O tratamento é administrado em 1-2 sessões / semana. No total são realizadas 4-6 sessões. Não há nenhum efeito colateral conhecido.

Mecanismo de Ação! Estímulos mecânicos específicos podem influenciar as funções celulares de um tecido vivo. A onda de choque extracorpórea, um tratamento moderno estabelecido na medicina por mais de 30 anos, ativam sensores mecânicos que disparam mudanças bioquímicas teciduais.

 

Efeitos da onda de choque:

  • Angiogenese (surgimento de novos vasos sanguíneos);
  • Melhora da microcirculação;
  • Relaxamento de musculo liso do vaso sanguíneo (permitindo a entrada de mais sangue para o pênis);
  • Ativação de células-tronco locais;
  • Melhoria da transmissão nervosa nos nervos penianos.

Credibilidade e evidência científica são importantes! Temos dezenas de estudos médicos publicados, com meta-análises, dando um gráu de evidência científica 1A, para a utilização da onda de choque de baixa intensidade. Estudo multicêntrico feitos na Alemanha, com 75 doentes, utiliznado o Piezowave2, mostrou uma taxa de sucesso de 81,3%.

Treatment of Erectile Dysfunction with PiezoWave2 Device. Application of Low Intensity Shockwaves Using Novel Linear Shockwave Tissue Coverage (LSTC-ED®) technique. A Prospective, Multicentric, Placebo-controlled Study. Dr. Motil I. 1, Dr.Kubis I. 2, Dr. Sramkova T. 3

 

ONDE AS ONDAS DE CHOQUE SÃO USADAS NA MEDICINA?

A terapia por onda de choque vem sendo estudada e aplicada clinicamente em vários campos da medicina. A onda de choque de alta intensidade é usada para realizar a quebra de cálculos, devido a sua natureza destrutiva focal, com seu primeiro uso clínico realizado em 1980. As ondas de media intensidade tem demonstrado possuir propriedade anti-inflamatória e são usadas para tratar uma variedade de doenças ortopédicas, como fraturas que não se consolidam, tendinites e bursites. A onda de choque de baixa intensidade tem propriedade angiogênica (estimula a criação de novos vasos sanguíneos) e são usualmente utilizadas para tratamento de feridas crônicas (de difícil cicatrização), neuropatias periféricas e tecido cardíaco isquêmico (com pouca irrigação sanguínea).

 

COMO ELA FUNCIONA?

Quando a onda de choque de baixa frequência é aplicada à algum órgão, sua onda fraca interage com o tecido alvo profundo, onde ela causa um estresse mecânico e microtraumas, também conhecido como estresse de cisalhamento. Esta força dispara uma cadeia de eventos, que causam a liberação de fatores angiogênicos, os quais criam novos vasos no tecido tratado, aumentando o fluxo sanguíneo. Além disso a onda de choque possui a capacidade de recrutar células tronco e progenitoras. Estas células possuem a habilidade de se dividirem e se diferenciarem em tipos celulares especializados. Seu papel chave no surgimento de novos vasos nos tecidos isquêmicos vem sendo amplamente pesquisado. Em estudo recente foi visto que os tecidos isquêmicos (com pouca chegada de sangue e oxigênio) liberam fatores químicos atrativos para as células progenitoras que circulam no sangue. Estas células contribuem para a reparação endotelial (revestimento dos vasos sanguíneos). Outro estudo demonstrou que a onda de choque de baixa frequência possui a capacidade de ativar células tronco dentro do tecido peniano. O resultado final foi o aumento do fluxo sanguíneo no tecido tratado. Outro efeito da onda de choque é a promoção da regeneração de nervos envolvidos na ereção.

 

APLICAÇÃO DA ONDA DE CHOQUE NA DISFUNÇÃO ERÉTIL

Como uma das principais causas da disfunção sexual erétil é um fluxo arterial pobre, foi sugerido que a indução da neovascularização, feita pela onda de choque de baixa intensidade, poderia melhorar o fluxo arterial, implicando na melhora da função erétil. O primeiro estudo que demonstrou a eficácia da onda de choque na disfunção erétil foi realizado em 2010 por Vardi et al. Nele os autores aplicaram a onda de choque de baixa intensidade em 20 pacientes de meia idade com disfunção sexual erétil leve a moderada, que apresentavam melhora da sua ereção com medicações orais. Eles aplicaram a onda de choque em 5 lugares diferentes do pênis, em 6 sessões. Após 01 mês do início do tratamento 75% dos pacientes apresentaram uma melhora significativa na rigidez peniana. Além disso, as ereções noturnas, que ocorrem durante a fase REM do sono, foram medidas e mostraram uma melhora significativa do fluxo sanguíneo peniano. A maioria dos homens revistos, após 6 meses do tratamento, continuavam apresentando ereções espontâneas sem a necessidade do uso de drogas orais.

 

EVIDÊNCIA CIENTÍFICA

Hoje temos dezenas de trabalhos que comprovam a eficácia do método no tratamento da disfunção erétil. Merecem destaque dois estudos de revisão sistemática e meta-análise. O primeiro publicado em janeiro de 2017, no Journal of Sexual Medicine, revista oficial da Sociedade Internacional de Medicina Sexual (1). O segundo publicado em Fevereiro de 2017, no European Urology, revista da sociedade européia de urologia (2). Ambos confirmam a eficácia da terapia por onda de choque no tratamento da disfunção sexual erétil, fornecendo evidência científica nível 1A. 1.Clavijo RI, Kohn TP, Kohn JR, Ramasamy R. Effects of Low-Intensity Extracorporeal Shockwave Therapy on Erectile Dysfunction: A Systematic Review and Meta-Analysis. J Sex Med. 2017;14(1):27-35.

2.Lu Z, Lin G, Reed-Maldonado A, Wang C, Lee YC, Lue TF. Low-intensity Extracorporeal Shock Wave Treatment Improves Erectile Function: A Systematic Review and Meta-analysis. Eur Urol. 2017;71(2):223-33.

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