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25 de novembro de 2019

Testosterona: estudo mostra perigos da terapia de reposição do hormônio masculino

Quando feito sem necessidade clínica, apenas para ganho de massa muscular, tratamento oferece risco aumentado de tromboembolismo venoso, além de hipertensão, AVC e infarto

Estudo publicado em 11 de novembro na JAMA Internal Medicine traz um grave alerta para os que fazem terapia de reposição de testosterona. Como muitos dos nossos esportistas fazem uso dessa terapia, vale muito divulgar essa pesquisa.

O risco de tromboembolismo venoso, além de AVC e ataque cardíaco, foi detectado nos pacientes em tratamento com essa terapia. Os níveis mínimos de testosterona não estavam relacionados ao risco desses eventos médicos, e sim os medicamentos à base de testosterona que aumentam perigosamente a viscosidade do sangue. Os que utilizam esses tratamentos polêmicos devem ser monitorados por pelo mesmo seis meses a partir da última prescrição feita.

No estudo, foram analisados 39 mil homens, assim divididos: 3.110 indivíduos que tinham, em dois exames, as dosagens dos níveis da testosterona abaixo do mínimo normal; e 36.512 normais, sem doença alguma, mas que usavam para estética e força. Estes últimos tiveram 96% a mais de chance de ter embolia no primeiro mês, 2,46 vezes mais em três meses e 2,02 vezes mais em seis meses.

Os mecanismos que podem provocar essas embolias são conhecidos e foram encontrados em usuários não doentes de testosterona. Há vários casos relatados na mídia de mortes de jovens por embolia pulmonar. Outros riscos comentados em posts anteriores são os cardiovasculares: hipertensão arterial, elevação dos níveis do colesterol LDL (o colesterol ruim), além de AVC e infarto do miocárdio.

O alerta de agora é muito forte e vem em momento em que o uso não necessário da reposição hormonal explode no mundo, principalmente entre os jovens e até em mulheres, porém sem se atentarem aos riscos de cada um, como por exemplo no portador de doença da coagulação do sangue, como a chamada trombofilia.

Tomar hormônios sem precisar e, o mais grave, comprando de vendedores pela internet que afirmam não existir risco algum é uma grande temeridade, combatida firmemente pela imensa maioria dos médicos do esporte. O perigo é real.

Fonte: https://globoesporte.globo.com/eu-atleta/post/2019/11/20/testosterona-estudo-mostra-perigos-da-terapia-de-reposicao-do-hormonio-masculino.ghtml

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